O Centro Municipal de Educação Alternativa de Itajaí (CEMESPI) recebeu nesta semana uma duplicadora capaz de reproduzir objetos em alto relevo. A máquina vai ajudar no atendimento de nove alunos cegos e 24 de baixa visão do município de Itajaí, além de ser de fundamental importância na produção de material adaptado para toda Rede Municipal de Ensino. O aparelho é um dos únicos da região e era um desejo antigo dos professores do CEMESPI. “Pelo meu conhecimento, apenas a Fundação Catarinense de Educação Especial possui uma máquina como essa. Este aparelho será de fundamental importância, porque a partir de agora, poderemos ter ao mesmo tempo dez chaves de fenda, feitas pela máquina em alto relevo, ao invés de dez objetos em si. Isso facilitará e muito o nosso trabalho”, ressalta a diretora do CEMESPI, professora Gisele Cardoso Muller.
A aluna Isabela Maestri, do terceiro ano da Escola Básica Aníbal César, é deficiente visual. Ela foi a primeira estudante a testar os materiais feitos pela duplicadora. Bem comunicativa, Isabela conseguiu diferenciar as formas geométricas expostas na frente dela e aprovou a nova aquisição da Educação.
“Nós vamos qualificar a acessibilidade, possibilitando às crianças, diferentes formas de se apropriar dos conhecimentos. Mostrar às crianças que nunca tiveram a oportunidade de enxergar, as formas exatas de cada objeto. A máquina é ideal também para duplicação de originais Braille, criando cópias para uso permanente e auxílios táteis em alto relevo em material tipo Braillon, servindo como ferramenta de apoio ao Atendimento Educacional Especializado, pois permite reproduzir os trabalhos em relevo, como mapas, plantas baixas, gráficos, tabelas, ângulos, formas geométricas tridimensionais entre outros temas. Vamos fazer várias matrizes e depois reproduzir em grande escala”, ressalta a professora do CEMESPI Daniela da Silveira.
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